quarta-feira

Mostra Nacional de Divulgação Científica da ANPG

Inscrições abertas até 30 de Setembro!

A Mostra Nacional de Divulgação Científica da ANPG acontecerá de 15 a 17 de Outubro, no Rio de Janeiro. A atividade ocorre simultaneamente a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), e faz parte de um conjunto de ações que a ANPG promoverá conectadas à programação da Semana.
O edital para inscrição de trabalhos na Mostra Cientifica está aberto. Poderão apresentar trabalhos estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores vinculados à instituição de ensino no país. As inscrições serão aceitas até 30 de Setembro.
O objetivo da mostra é difundir a diversidade da produção científica de todos os cantos do país em uma mostra que contemple trabalhos relacionados ao fomento da inovação científica, social, artística e cultural.
Fique atento às datas:
Os trabalhos deverão relacionar-se a um dos eixos:
1) Inovação de processos e/ou produtos;
2) Políticas e ações de fomento à inovação;
3) Experiências exitosas em inovação;
4) Inovação: conceito e crítica nas ciências humanas;
5) Experiências e propostas em divulgação científica;
6) Inovação e desenvolvimento sustentável
7) Inovação: conceito, crítica e processos de criação em arte e linguagem.
Acesse o edital aqui

Juiz manda professora retirar post do Facebook contra candidatos em GO


Fonte:  http://glo.bo/QMbV02

 Justiça determinou que a professora de sociologia Ângela Rodrigues Pureza, moradora da cidade de Anápolis, a 55 km de Goiânia, apague de sua página do Facebook uma postagem interpretada como propaganda eleitoral negativa contra os vereadores Fernando Cunha e Míriam Garcia, ambos do PSDB. A postagem, publicada no dia 28 de agosto, foi compartilhada 1.222 vezes até a tarde desta sexta-feira (14). A decisão do juiz eleitoral Gleuton Brito Freire, da 141ª zona eleitoral, determina também que o Facebook apague os compartilhamentos.
No entendimento do juiz, a manifestação do pensamento não justifica a prática de propaganda eleitoral negativa e ilícita. "A liberdade de um termina quando começa a do outro. O uso das redes sociais de comunicação virtual não pode transformar-se em abuso", diz o magistrado em sua decisão. Veja íntegra do post abaixo.
Juiz manda professora retirar post no Facebook contra vereadores em Anápolis, Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)Post da professora no Facebook foi compartilhado mais de 1.200 vezes (Foto: Reprodução/Facebook)
Ângela, que é professora da rede estadual de ensino há oito anos, falou com o G1 por telefone nesta tarde e alegou que o comentário foi apenas uma opinião pessoal: “Não falei de nada que não tivesse acontecido”. O advogado de Ângela, Maurício Moreira Santos, alega que não houve excesso na ação de sua cliente. “Foi uma opinião pessoal e vemos isso como liberdade de expressão”, rebate.
Já o advogado dos vereadores, Carlos Alberto Lima, entende que houve excesso por parte da professora. De acordo com ele, a representação feita na Justiça contra a docente se deu por causa dos comentários feitos na postagem. “Em nenhum momento, aconteceu ato deles [vereadores] contra os professores. Por não ser verdade, é que eles representaram contra ela”, alega o defensor.
Para ele, a professora extrapolou os limites estabelecidos por lei e a representação não significa que os vereadores querem proibí-la de se manifestar: “A internet é um território livre para a propaganda eleitoral e o único limite sobre ela é a lei. E a lei determina que não pode haver propaganda negativa”.
Punição
Se não cumprir as medidas estabelecidas pela Justiça Eleitoral dentro de 24 horas, Ângela Rodrigues será penalizada com multa diária no valor de R$ 5 mil. Já para o Facebook a penalidade é maior. Se não apagar os 1.222 compartilhamentos na rede, a empresa terá de desembolsar R$ 10 mil por dia.
O advogado da professora informou que ainda não decidiu se vai recorrer da decisão. "A princípio, a ideia é não retirar o comentário da rede", afirma Maurício Moreira.
Por nota enviada ao G1, a assessoria de imprensa do Facebook informou que “não comenta casos específicos, mas esclarece que analisa as questões judiciais e age da maneira cabível caso a caso".


terça-feira

Juventude está sendo expulsa do campo, afirma dirigente da Fetagri-MT



Dorenice Cruz Fetagri MTDorenice Cruz, 28, secretária da Juventude Rural da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Mato Grosso (Fetagri-MT), em entrevista exclusiva para o Portal CTB, analisou como está a situação da juventude rural brasileira na atualidade, relatando que a falta de políticas públicas para a juventude está fazendo com que os jovens abandonem o campo.
E sobre o questionamento sobre uma possível falta de protagonismo da juventude rural dentro do movimento sindical, levantada durante o encontro de trabalhadores rurais da CTB, a dirigente se mostrou contraria a essa tese. Para a dirigente matogrossense, apesar das dificuldades existe, sim, uma juventude rural organizada e sindicalizada.
A secretária, que está há 10 anos no movimento sindical, ressaltou ainda a importância da juventude rural para o desenvolvimento do país, e as atividades que vem desenvolvendo dentro da Fetagri-MT.
Confira abaixo a entrevista:
Portal CTB: Quando e como você começou no movimento sindical?
Dorenice Flor da Cruz: A minha vida no movimento sindical começou em 2002, participando no sindicato de Mato Grosso, participando da diretoria. No mesmo período também comecei a participar na Fetagri representando a juventude da minha região e também enquanto mulher. E na Fetagri em 2006 já havia um departamento de juventude, e durante o 7º Congresso foi criada a Secretaria de Juventude Rural, a qual fui escolhida para coordenar, e já estou no segundo mandato.
Portal CTB: Quais atividades da Secretaria de Juventude você destacaria?
Dorenice: Dentre as nossas atividades, podemos destacar a grande quantidade de jovens que participam do Projeto Saber, superando a exclusão digital, aprendendo informática. Temos também uma forte participação na escola de formação da Contag e no estado nós temos a escola de formação da Fetagri, com grande participação da juventude. Há também um curso técnico em agropecuária que acolhe a todos, independentemente da idade. E fazemos os trabalhos nos sindicatos chamando os jovens para dentro do movimento sindical e fortalecendo a luta.
Enquanto juventude do movimento sindical, nosso foco principal no momento é a preparação para o Congresso da Contag, e vamos organizar no mês de outubro, em nível estadual, a Plenária da juventude rural de preparação para o Congresso. E no final do mês de outubro iremos a Brasília para continuar o debate com jovens de outros lugares do Brasil.
Portal CTB: Como você analisa a situação da juventude rural dentro do movimento sindical?
Dorenice: Eu vejo que nós, enquanto juventude trabalhadora rural, estamos organizados, sim. Temos muitos jovens organizados no movimento sindical e nós, da Fetagri, tivemos a capacidade de reunir cinco mil jovens em um festival. Sendo assim, quando fazemos atividades nos municípios não há dificuldades em reunir os jovens.
Mas é claro temos dificuldades, principalmente para a permanência dos jovens no campo, devido à falta de oportunidades – e não porque os jovens queiram sair do campo. O que dificulta a vida dos jovens no campo são as dificuldades em relação à própria renda, as péssimas condições de estudo e ainda há a escassez das áreas de lazer. Tudo isso faz com que os jovens abandonem o campo. A realidade atual mostra que a juventude está sendo expulsa do campo devido à falta de políticas publicas. E o jovem que sai em busca de melhorias e acaba se frustrando.
Portal CTB: O que pode ser feito em sua opinião para reverter esse quadro?
Dorenice: Nós precisamos de um reforma no conjunto do movimento sindical – e falo também enquanto CTB. Os sindicatos precisam valorizar mais a juventude organizada dentro e fora do movimento sindical, porque há também outros espaços. A juventude precisa estar no processo e integrar as discussões, e assim continuar contribuindo para o desenvolvimento do país. A juventude rural também contribui para a alimentação dos brasileiros. Enquanto agricultores, também somos responsáveis por 70% da produção da agricultura familiar que vai para a mesa das pessoas. Além disso, hoje dentro do movimento sindical 20% são de jovens e podemos dizer que temos um grande número de jovens sindicalizados e participando das lutas do movimento sindical. A juventude esteve presente ao Grito da Terra e à Marcha das Margaridas, fazendo a luta para a sua permanência no campo e pela melhoria da qualidade de vida das famílias. Sendo assim, nós enquanto juventude rural organizada e mobilizada, precisamos ser valorizados.
Portal CTB: Existem algumas políticas públicas destinadas ao trabalhador do campo, como o Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar]. Que efeito essas iniciativas vêm obtendo junto aos jovens?
Dorenice: O Pronaf Jovem, que é o crédito especial de investimento relacionado a projetos específicos de interesse de jovens, veio para incentivar a questão de renda. Mas quando analisamos a realidade, o jovem não tem condição de acessá-lo. Foi lançado no último Plano Safra, com a ampliação de R$ 12 mil para R$ 15 mil, mas qual a condição que o jovem tem para alcançar esse valor? No nosso estado, por exemplo, nós temos um jovem que está com um projeto no Banco do Brasil desde novembro de 2011. O projeto já foi refeito e ele está insistindo, mas até quando terá forças para continuar insistindo para que o projeto seja aprovado? Segundo o técnico, o projeto é viável e a única explicação que o Banco do Brasil nos deu é que o sistema do banco e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) não está conseguindo cruzar os dados.
Sendo assim, precisamos trazer essas iniciativas para a prática. Não adianta termos políticas públicas só no papel e para divulgar na mídia. Do que adianta termos os recursos do Pronaf Jovem se quem precisa não consegue ter acesso a ele?
Paula Farias – Portal CTB

sexta-feira

Política educacional do estado do Rio de Janeiro foi alvo de críticas na audiência da Comissão de Educação da Alerj:

Reprodução do site do Sepe


O Sepe, juntamente com a UPPES e o Sindicato dos Sociólogos do Estado do Rio de Janeiro, participou da audiência pública realizada na última quarta-feira dia 12/9 na Alerj, convocada pela Comissão de Educação do Legislativo estadual para que o secretário de estado de Educação, Wilson Risolia, fizesse uma prestação de contas da gestão da sua pasta em 2011/2012. Na sua apresentação, Risolia traçou um panorama sobre os resultados da educação estadual afirmando que, na sua avaliação, houve avanços no setor.



A direção do Sepe contestou a avaliação do secretário Risolia, mostrando os estudos feitos pelo sindicato que comprovam a saída de professores da rede diariamente (exonerações e aposentadorias publicadas em Diário Oficial) e a diminuição do número de matrículas de alunos no ensino médio durante o período 2010/2012. O Sepe reafirmou que estes dados são uma comprovação da dinâmica do projeto educacional do governo estadual, que implementou uma política meritocrática, que busca tão somente atingir as metas a qualquer preço e, principalmente, pagando baixos salário aos profissionais de educação.



O Sepe também denunciou as políticas repressivas que vem sendo impostas pelas Coordenadorias Metropolitanas Regionais, instigadas pela própria secretaria como uma forma de obrigar as escolas a trabalharem voltadas unicamente para atingir as metas do governo e assim elevarem os índices educacionais. Mostrando bem a face da repressão contra qualquer tentativa de mobilização ou crítica da categoria contra os seus projetos, o secretário acionou uma assessora jurídica da SEEDUC e ameaçou processar o coordenador geral do Sindicato, Adriano Santos, caso ele não voltasse atrás no que havia dito em sua fala.



A atitude do secretário deixou claro o modo como o governo do estado trata qualquer um que ouse questionar as suas práticas e provocou revolta na sala de comissões, sendo criticada por todos os deputados membros da comissão de educação. A repercussão negativa da sua atitude fez com que Risolia recuasse e desistisse de levar adiante a sua fala.



Tribunal de Justiça do Rio suspende julgamento que pede a extinção do cargo de animador cultural:



A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio iniciou hoje (12/09) o julgamento do recurso do Sepe (0081598-85.2011.8.19.0001) em defesa dos Animadores Culturais que trabalham nos Cieps do estado, contra a sentença proferida pela 13ª Vara de Fazenda Pública na ação proposta pelo Ministério Público do Estado.



Na audiência de hoje, em decisão unânime, os desembargadores reconheceram a legitimidade do Sepe para representar os animadores – o que não era aceito pelo MP.



Em seguida, o julgamento foi suspenso em razão do pedido de vista feito pelo desembargador Vogal. A previsão é que o caso volte a ser julgado em 15 dias (em 26/09).



Na ação, o MP pede a extinção do cargo de animador.



A ação do MP foi motivada pela aprovação de uma emenda constitucional (gerada pela PEC 48/09) pela Alerj, em 2010, que incluía a animação cultural entre os princípios nos quais o ensino se basearia no estado. Na prática, a PEC regulamenta a função de animador, beneficiando os profissionais remanescentes do grupo de 1,5 mil contratados em 1994, no governo Brizola, para atuarem nos Cieps.



A ação civil publica pedindo a exoneração dos animadores não concursados, bem como a realização de concurso público para contratá-los, foi proposta ano passado pelo MP estadual, e teve decisão favorável da 1ª Instância da Justiça. Com o recurso da Procuradoria da Alerj, no entanto, a sentença foi suspensa até o julgamento da ação pela 7ª Câmara Cívil, que começou hoje.



Atualmente existem cerca de 500 animadores na rede estadual - a demissão desses profissionais seria uma grande injustiça, já que o estado recolheu sua contribuição e não repassou para o INSS. Esta irregularidade gravíssima deixou os animadores sem a possibilidade de pedirem licença médica e mesmo a aposentadoria.

quinta-feira

Caminhada em repúdio às chacinas na Baixada Fluminense

Cidadãos da Baixada Fluminense, mais uma vez somos vitimados pela violência. Agora, 6 jovens e 3 adultos de Nilópolís e outros jovens em Japeri, foram as vítimas. Até quando vamos ficar quietos, aguardando a "boa vontade" de uma política de segurança focada em UPPs, restrita a pequenos núcleos exemplares? Quando voltaremos a chorar novas vítimas para logo em seguida cair no esquecimento?
A Diocese de Nova Iguaçu, convoca a todos para caminhada e celebração ecumênica em repúdio a mais estas chacinas e clamar por efetivas pólíticas públicas que garantam Segurança Pública na Baixada Fluminense.
Dia: domingo16 de setembro de 2012-09-12
Horário: 15:00
Local: Concentração na Praça Senhor Canário, rua Salgado Filho, Olinda, de onde partirá a caminhada pela rua Salgado Filho até Gerisinó, onde haverá uma celebração ecumênica.

Segue, em anexo, Carta da Diocese de repudio às chacinas
dos Municípios de Mesquita e Japeri.
Por favor, repassem a todos seus contatos, pois o Grito de uma Baixada Fluminense Excluída precisa ecoar o mais alto possível com uma participação massiva nesse evento.
Divulguem o mais possível.
Cordialmente,
Professor Percival Tavares da Silva

terça-feira

8º Congresso da Contee elege chapa da CTB e aprova desfiliação da CUT

8º Congresso da Contee elege chapa da CTB e aprova desfiliação da CUT

Durante três dias de debates e tomadas de decisões, os 671 delegados e delegadas presentes, de 78 entidades e federações filiadas, elegeram a Chapa 3 da CTB, encabeçada pela a professora Madalena Guasco Peixoto e aprovaram as diretrizes que nortearão a entidade na próxima gestão (2012-2016).
Três chapas concorreram ao pleito: a chapa 1 (CUT), encabeçada por Cassio Bessa, recebeu 160 votos; a chapa 2, liderada por Fabio Zambon, obteve 192 votos; e a chapa 3, chamada “Ação Classista”, que reelegeu Madalena Guasco Peixoto, consagrou-se vitoriosa com 304 votos.

Importantes deliberações foram aprovadas durante a atividade. Resoluções a respeito da conjuntura nacional e internacional apontaram as posições políticas e a forma de enfretamento à crise econômica mundial e seus efeitos na luta da classe trabalhadora. pauta educacional também definiu as prioridades da luta da Confederação na defesa da educação pública, democrática, de qualidade socialmente referenciada, e da regulamentação do setor privado de ensino.
 
Entre as principais decisões do 8º Conatee destacam-se ainda as alterações estatutárias que mudaram a composição da diretoria executiva e o tempo de gestão da próxima direção, passando para quatro anos. Além disso, a plenária da atividade decidiu pela desfiliação da CUT.
“Foi um congresso democrático e representativo, pois adotou resoluções no sentido de fortalecer a Contee e aprofundando a unidade da categoria”, afirmou o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, que acompanhou todo o processo ao lado dos dirigentes cetebistas, entre eles, Gilson Reis (presidente da CTB-MG) e Celina Âreas (secretária de Formação Sindical).
 
Para o sindicalista, o congresso representou uma vitória para os trabalhadores do setor. “Como corrente majoritária, a CTB se mantém a frente da entidade e aprovou a desfiliação a CUT para permitir uma convivência unitária de todos segmentos que compõem a confederação. Foi uma vitória”.
A posse da diretoria eleita no 8º Conatee foi realizada após a divulgação do resultado. Em breve serão divulgados os textos finais das resoluções aprovadas.
 

Portal CTB com Daniele Moraes - Contee