Falamos aqui neste blog há alguns dias sobre o caso da criança desaparecida na comunidade Danon em Nova Iguaçu. (veja aqui) Depois de tanta indignação e pressão da sociedade civil que projetou o caso nacionalmente, as investigações estão se desenrolando. Na terça-feira (28), peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) estiveram no bairro Danon e encontraram um chinelo lilás sujo aparentemente de sangue. Este calçado pode ser de Juan, já que sua mãe, Dona Rosineia, disse que ele usava um chinelo de cor lilás antes de desaparecer. O diretor do ICCE Sérgio Simões informou que somente exames de DNA irão mostrar se os indícios de sangue encontrados também na viatura e no chinelo recolhido são mesmo da criança. Os peritos também encontraram cápsulas de fuzil, que deverão ser comparadas com os fuzis dos PMs envolvidos na operação. As armas também serão periciadas.
Hoje, quinta-feira 30 de junho, um corpo foi encontrado junto no Rio Botas em Belford Roxo depois de uma ligação do disque denúncia. Vale lembrar que a operação aconteceu no dia 20/06. Devido ao avançado estado de conservação do corpo, a identificação só poderá ser feita a partir do recolhimento de material genético dos familiares. Por isso, há necessidade de realização de um exame de DNA que demorará alguns dias. Diante de tudo isso, especialistas acreditam que há uma possibilidade de não ter havido confronto, ou seja, há possibilidade de que os policiais atiraram diretamente nesses jovens.
Inclusive O pai de Wanderson de 19 anos, outro jovem também ferido na mesma ocorrência levando três tiros pelas costas foi ouvido pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Sua declaração à comissão ressalta que o filho não tinha antecedentes criminais e não poderia ser suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas pois estuda e trabalha o que pode ser confirmado. Os quatro PM`s que participaram da operação do dia 20 estão em atividades administrativas desde a última segunda-feira 28/06. Quem tiver alguma informação a respeito de Juan Moraes deve entrar em contato com o Disque Denuncia, pelo telefone (21) 2253-1177.
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Fonte: Jornal do Brasil
Portal R7
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