quinta-feira

Caminhada em repúdio às chacinas na Baixada Fluminense

Cidadãos da Baixada Fluminense, mais uma vez somos vitimados pela violência. Agora, 6 jovens e 3 adultos de Nilópolís e outros jovens em Japeri, foram as vítimas. Até quando vamos ficar quietos, aguardando a "boa vontade" de uma política de segurança focada em UPPs, restrita a pequenos núcleos exemplares? Quando voltaremos a chorar novas vítimas para logo em seguida cair no esquecimento?
A Diocese de Nova Iguaçu, convoca a todos para caminhada e celebração ecumênica em repúdio a mais estas chacinas e clamar por efetivas pólíticas públicas que garantam Segurança Pública na Baixada Fluminense.
Dia: domingo16 de setembro de 2012-09-12
Horário: 15:00
Local: Concentração na Praça Senhor Canário, rua Salgado Filho, Olinda, de onde partirá a caminhada pela rua Salgado Filho até Gerisinó, onde haverá uma celebração ecumênica.

Segue, em anexo, Carta da Diocese de repudio às chacinas
dos Municípios de Mesquita e Japeri.
Por favor, repassem a todos seus contatos, pois o Grito de uma Baixada Fluminense Excluída precisa ecoar o mais alto possível com uma participação massiva nesse evento.
Divulguem o mais possível.
Cordialmente,
Professor Percival Tavares da Silva

terça-feira

8º Congresso da Contee elege chapa da CTB e aprova desfiliação da CUT

8º Congresso da Contee elege chapa da CTB e aprova desfiliação da CUT

Durante três dias de debates e tomadas de decisões, os 671 delegados e delegadas presentes, de 78 entidades e federações filiadas, elegeram a Chapa 3 da CTB, encabeçada pela a professora Madalena Guasco Peixoto e aprovaram as diretrizes que nortearão a entidade na próxima gestão (2012-2016).
Três chapas concorreram ao pleito: a chapa 1 (CUT), encabeçada por Cassio Bessa, recebeu 160 votos; a chapa 2, liderada por Fabio Zambon, obteve 192 votos; e a chapa 3, chamada “Ação Classista”, que reelegeu Madalena Guasco Peixoto, consagrou-se vitoriosa com 304 votos.

Importantes deliberações foram aprovadas durante a atividade. Resoluções a respeito da conjuntura nacional e internacional apontaram as posições políticas e a forma de enfretamento à crise econômica mundial e seus efeitos na luta da classe trabalhadora. pauta educacional também definiu as prioridades da luta da Confederação na defesa da educação pública, democrática, de qualidade socialmente referenciada, e da regulamentação do setor privado de ensino.
 
Entre as principais decisões do 8º Conatee destacam-se ainda as alterações estatutárias que mudaram a composição da diretoria executiva e o tempo de gestão da próxima direção, passando para quatro anos. Além disso, a plenária da atividade decidiu pela desfiliação da CUT.
“Foi um congresso democrático e representativo, pois adotou resoluções no sentido de fortalecer a Contee e aprofundando a unidade da categoria”, afirmou o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, que acompanhou todo o processo ao lado dos dirigentes cetebistas, entre eles, Gilson Reis (presidente da CTB-MG) e Celina Âreas (secretária de Formação Sindical).
 
Para o sindicalista, o congresso representou uma vitória para os trabalhadores do setor. “Como corrente majoritária, a CTB se mantém a frente da entidade e aprovou a desfiliação a CUT para permitir uma convivência unitária de todos segmentos que compõem a confederação. Foi uma vitória”.
A posse da diretoria eleita no 8º Conatee foi realizada após a divulgação do resultado. Em breve serão divulgados os textos finais das resoluções aprovadas.
 

Portal CTB com Daniele Moraes - Contee


 

quinta-feira

Nova direção do Sepe Nova Iguaçu


Resultado do Processo Eleitoral do SEPE/Nova Iguaçu  
Aos 31 dias do mês de julho de 2012, na sede do SEPE Central, reuniramse as chapas concorrentes à direção  do núcleo Nova Iguaçu  para escolher cargos, com base no resultado da apuração e da proporcionalidade qualificada no artigo 63 no estatuto dessa entidade. Dessa forma, essa fase culminou com o seguinte resultado:

Coordenação Geral:
Carlos  Henrique S. Farias (Chapa 3), Lidiane  Lobo (Chapa 1) e Elaine Pernambuco (Chapa 2);
Secretaria de Finanças: Janaina de Assis Matos (Chapa 4) e Romário Silveira (Chapa 1);
Secretaria de Funcionários: Valdir Vicente  (Chapa 4);
Secretaria de Aposentados: Anete Maria  Soares Martins (Chapa 1);
Secretaria de Cultura, Formação e Assuntos Educacionais: Clovis André  Damasceno (chapa 1). Lázaro  Carlos de Freitas (Chapa 4); Edsandro de Carvalho Monteiro (Chapa 10);
Secretaria de Assuntos Jurídicos: Wilson Norberto “Jesus” (Chapa 2), Vanessa Andrade N. Ferreira (Chapa 3);
Secretaria de Imprensa e Comunicação: Josimeire Mendes Louzada (Chapa 4); Levi do A. Lima (Chapa 3); Leila Xavier (Chapa 1). 
Na suplência  dessa diretoria ficaram as professoras  Edinez Ferreira (Chapa 1) e Simone Caixeiro (Chapa 4).
Os novos diretores apesar de empossados aguardam o registro da ata de posse em cartório para prosseguir com os trâmites legais para pleno funcionamento do núcleo, como por exemplo, mudança de titularidade bancária entre outras. Entretanto, já se incorporaram à agenda de luta  demandando, porém, o repasse do calendário de negociações e dos meios de comunicação e recursos para a efetiva transição. Outrossim, a integração dos representantes de escola com a direção do SEPE bem como a participação   nos debates potencializará nossa luta. Nesse sentido fica o apelo!



sexta-feira

PF investiga empresas fornecedoras de uniformes escolares

O vice problema

(reproduzo artigo da ISTO É)

PF investiga empresas fornecedoras de uniformes escolares que, com o aval de Alexandre Schneider, candidato a vice na chapa de José Serra, firmaram contratos superfaturados com a Secretaria de Educação

Claudio Dantas Sequeira

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CHAPA
Alexandre Schneider e José Serra: o vice precisa se explicar
Ao ser anunciado há dois meses como vice na chapa de José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Alexandre Schneider logo assumiu a linha de frente dos ataques à gestão do candidato petista Fernando Haddad no Ministério da Educação. A experiência de seis anos como secretário municipal de Educação e sua formação em administração seriam credenciais suficientes para a tarefa. O problema é que a gestão de Schneider também começa a ser alvo de sérios questionamentos. A Polícia Federal investiga a atuação nacional de um cartel de empresas fornecedoras de uniformes escolares que, em São Paulo, atuou livremente com o aval de Schneider – um tucano-serrista que se converteu ao PSD de Gilberto Kassab.
O ponto de partida da investigação dessa suposta “máfia dos uniformes” é um pregão realizado pela Secretaria de Educação em janeiro de 2009. O objetivo da concorrência era comprar roupas para estudantes da rede municipal em “kits” compostos por camisetas, bermudas, meias, tênis, além de jaquetas e calças em tactel e helanca. A PF encontrou indícios de que o pregão foi manipulado num conluio entre as empresas Mercosul Comercial, Capricónio e Diana Paolucci S/A para controlar o limite dos lances. O resultado foi a vitória da Mercosul com um preço unitário de R$ 117. Schneider homologou a concorrência e encomendou um primeiro lote de 724.666 kits por R$ 84,7 milhões. Em agosto daquele ano, ele assinou aditivo ao contrato, para a compra de 20.461 kits por R$ 2,4 milhões. Um novo contrato com a Mercosul, para mais 727.631 kits, foi feito em dezembro.
Naquele momento, porém, o secretário de Educação já estava de posse de uma pesquisa de mercado que indicava preços 46% abaixo dos praticados pela Mercosul, que numa licitação no Rio de Janeiro fez oferta de R$ 97,67 por kit. Caso tivesse aberto uma nova concorrência, Schneider poderia ter economizado cerca de R$ 33,5 milhões aos cofres públicos. Não bastasse o provável superfaturamento, a entrega dos uniformes, que são importados da China, atrasou. Pressionado, no ano seguinte Schneider contratou outra empresa, a LV Distribuidora. Para escapar da licitação, fez uma polêmica adesão de ata de preços. Fontes da secretaria informaram à ISTOÉ que a LV figurou no contrato, mas quem forneceu os uniformes foi a Mercosul.
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SUSPEITA
Na sede da empresa que forneceu uniformes escolares para a
Secretaria de Educação é encontrada uma pequena loja abandonada
Tudo isso poderia ser apenas um eventual equívoco de gestão, mas a PF descobriu que um contrato mantido entre a Mercosul e o Banco do Brasil garantia que todos os valores depositados pela Secretaria de Educação fossem redistribuídos nas contas bancárias da Capricórnio e da Diana Paolucci. Agora, os agentes querem solicitar a quebra de sigilo dessas transações para determinar o destino final desse dinheiro. A PF também estranhou o fato de que, no pregão de 2009, a empresa, que tem sede em Santa Catarina, concorreu com o CNPJ da filial no Distrito Federal. No endereço da cidade-satélite de Samambaia é encontrado apenas um pequeno edifício abandonado.
Consulta ao TSE revelou o destino de um outro repasse que reforça a ligação da Mercosul com Schneider antes mesmo da assinatura do contrato com a Secretaria de Educação. Em outubro de 2008, a Mercosul fez quatro transferências para a conta do diretório nacional do PSDB, num total de R$ 300 mil. Naquele ano, Schneider era filiado ao PSDB, embora tivesse feito campanha para Kassab, em detrimento de Geraldo Alckmin (PSDB). Os sócios da empresa também fizeram doações pessoais para a campanha do vereador Goulart (ex-PMDB, hoje PSD), autor da lei que criou a obrigatoriedade do uso do uniforme na rede municipal de ensino.
Na investigação que corre em sigilo, a PF também descobriu que, antes do pregão vencido pela Mercosul, o secretário de Educação se reuniu com o grupo de empresários que participaram da licitação. O encontro se deu na tabacaria Esch Café, na alameda Lorena. Estavam presentes Julio Manfredini, da Capricórnio, Abelardo Paolucci, da Diana, e a dupla Antonio Borelli e Roberto Nakano, da Mercosul. Por isso, os agentes identificaram indícios de conluio. O encontro não foi isolado. Segundo funcionários ouvidos por ISTOÉ, os empresários foram vistos frequentemente no gabinete do então secretário. Procurado por ISTOÉ, o ex-secretário e atual vice de José Serra não retornou os contatos até o fechamento da edição.
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quinta-feira

Nota da ANPG em defesa da greve e da prorrogação dos prazos de pesquisa

A matéria “Pesquisas acadêmicas têm continuidade durante greve das universidades federais”, publicada pela Agência Brasil no dia 02 de agosto, trouxe a notícia de que a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) enviou um comunicado aos programas de pós-graduação, informando que não prolongará o calendário de prazos para as pesquisas, em função dos calendários acadêmicos terem sofrido alterações por consequência da greve em curso nas universidades federais. Na mesma matéria, há uma declaração do presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) dizendo que não há motivo para alteração de prazos, visto que o contrato do CNPq é com indivíduos e não com instituições.
A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) considera que tal posição das agências de fomento não reflete a realidade vivida nos campi das universidades federais brasileiras. Nos últimos meses, as universidades e centros de pesquisa de todo o Brasil entraram em uma greve nacional que paralisou atividades acadêmicas e científicas e que contou com adesão em cerca de 80% das instituições. Entendemos que se trata de uma mobilização legítima. Aliás, é justo e necessário que a sociedade brasileira se mobilize e pressione por mais verbas para educação, para ciência e tecnologia e pela qualidade da educação pública brasileira. Ao mesmo tempo, essa greve não pode ter por consequência prejuízos àqueles que de forma justa buscam mais recursos e pleiteiam direitos para os produtores de conhecimento e por melhores condições de trabalho e estudo.
Considerando que a mobilização de greve é diferente em cada universidade; considerando que o desenvolvimento de muitas pesquisas depende de acesso a laboratórios, bibliotecas, equipamentos, documentos e outros instrumentos cujo acesso pode estar inviabilizado em determinadas universidades, por conta da situação de greve, considerando que a greve nacional dos técnicos administrativos influencia reforça a necessidade do prolongamento dos prazos e considerando que há, sim, estudantes de graduação e pós-graduação, técnicos administrativos e professores em greve, os quais devem ter seu direito de greve respeitados, reforçamos a solicitação formalmente encaminhada para a Capes e para o CNPq de que sejam considerados os pedidos de extensão de prazo, caso a caso, a fim de garantir o bom andamento da pesquisa de cada pós-graduando e pós-graduanda, ao mesmo tempo em que se garante o democrático direito à greve.
A ANPG solicita uma rápida resposta da CAPES e do CNPq em relação às solicitações já encaminhadas por ofício no dia 21 de junho, ora reforçada por meio desta nota pública. A ANPG se coloca ao lado da luta dos estudantes de pós-graduação que em diversas universidades do país estão mobilizados em defesa de melhores condições de estudo e pesquisa, em defesa de assistência estudantil para os pós-graduandos, em defesa de mais e melhores bolsas. A ANPG reafirma seu apoio a luta dos professores e técnicos administrativos que lutam por melhores condições de trabalho.
Por fim, informamos que a ANPG realizará uma caravana nos dias 28 e 29 de agosto cuja pauta é a garantia de mais recursos para educação, ciência, tecnologia e inovação; garantia de uma política permanente de reajuste das bolsas de pesquisa e reajuste de 40%, já. Seguimos em defesa da valorização da pesquisa e dos pesquisadores no Brasil