sábado

O esperneio que precede a queda


 

por Lauro Allan Almeida Duvoisin e Miguel Enrique Stédile


Olá, o bolsonarismo faz barulho no Congresso para compensar seu fracasso nos tribunais. O centrão pega carona, mas tem seus próprios planos…

.Último pedágio. Para quem imaginava um clima de Copa do Mundo, o início do julgamento dos golpistas teve mais previsibilidade e menos emoção que um Flamengo x Olaria. Como esperado, Alexandre de Moraes e Paulo Gonet foram veementes, indicando que o pedido da pena será alta e, do lado da defesa, cada réu tentou salvar a si próprio, com Braga Netto atacando Mauro Cid, Augusto Heleno se afastando de Bolsonaro, etc. No fundo, todos já sabem como a partida termina e torcida mesmo só das Forças Armadas para que o estrago seja menor nos quartéis. Os militares torcem silenciosamente para que pelo menos o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira e o general Augusto Helenosejam poupados, mesmo que para isso tenham que sacrificar Bolsonaro. Por hora, a caserna respira aliviada com o pedido de baixa de Mauro Cid. Animado mesmo foi o périplo de Tarcísio pela capital, único político de renome a aparecer por lá durante o julgamento. O governador paulista comandou pessoalmente a nova alavancagem do projeto de anistia, circulando pelo STF e pelo Congresso, e principalmente arrastando o centrão para a empreitada. O cálculo de Tarcísio faz sentido. Apesar do apoio do centrão à sua candidatura, ele ainda precisa da bênção de Bolsonaro e melhor recebê-la agora do que no ano que vem, quando um palanque com Jair atrás das grades pode ter efeito reverso. E não haveria maior prova de lealdade e merecimento do que o compromisso com a anistia e os movimentos concretos por ela, que ninguém fora do Congresso além de Silas Malafaia havia feito até agora. O centrão também sabe que para ter Tarcísio como seu candidato tem que acompanhá-lo neste pedágio. O movimento serviu ainda para que Hugo Motta, minúsculo desde a volta do recesso, tente recuperar algum respeito no centrão e entre os bolsonaristas. Até aqui, o plano de Tarcísio surtiu efeito ao baixar as resistências à sua candidatura entre o bolsonarismo, incluindo Flávio Bolsonaro

.Beijo de despedida. O problema para os Bolsonaros é que, assim que receber a unção de Jair, o carro do centrão e de Tarcísio vai acelerar em direção à campanha de 2026 deixando para trás o capitão e seus problemas. Os próprios advogados dos réus golpistas acham que a discussão da anistia agora só atrapalha e aumenta a temperatura do julgamento. Além disso, o bolsonarismo e o centrão parecem não ter aprendido a lição das últimas semanas, como as repercussões negativas da PEC da Blindagem e da tentativa de barrar a regulação das redes. Na prática, a anistia faz parte do pacotão que por um lado tenta blindar os parlamentares e por outro fustigar o STF. O próprio futuro da proposta é incerto, já que mesmo que haja maioria na Câmara, ninguém acredita que ela passe no Senado. Ao contrário, se for para se livrar da pauta, Davi Alcolumbre prefere aprovar um texto que diminua a pena dos aloprados que estão na Papuda, mas não beneficie os peixes graúdos julgados agora pelo STF. E mesmo assim, se o projeto avançar, além das notórias inconstitucionalidades, o STF cogita retalhar atacando onde mais dói nos parlamentares: acabar com as emendas impositivas. Por fim, assim como o destino da anistia, a estratégia de Tarcísio também tem vida curta. O abraço apertado no bolsonarismo agora é um pedágio, mas o desafio do centrão, na campanha, será justamente dissociar Tarcísio do ex-líder e vender uma imagem de moderado. O que a campanha da anistia não ajuda. Tarcísio também precisa contar que os bolsonaristas aceitem sua liderança, do contrário, o centrão teme que o eleitor bolsonarista-raiz se junte à Eduardo ou a outro outsider que se mantenha fiel ao discurso da extrema-direita

.Aloprados úteis. Frente ao julgamento dos golpistas, a tática do Planalto segue sendo manter-se afastado e defender a autonomia do Judiciário, o que aliás contrasta com a postura intervencionista de Trump e do Congresso brasileiro. Mas, mesmo que não dê em nada, a pauta da anistia joga areia nas relações de Lula com o centrão. A situação, que já estava complicada com a instalação da CPI do INSS, agora piora com o ultimato do União Brasil e do PP para que seus ministros deixem o governo. Mesmo que sejam dois ministérios de menor projeção - Turismo e Esportes - o cenário debilita a já frágil articulação com o Congresso. O tema da anistia contribui ainda para desviar as atenções dos projetos que já estavam na fila, estrangulando o calendário apertado. Prova disso é que ninguém mais fala da reforma do Imposto de Renda. Para compensar a demonstração de força dos caciques do PP e do União Brasil, Lula conta com a mão amiga de Davi Alcolumbre no Senado e sua influência entre os partidos do centrão para evitar uma debandada. Mas essa aproximação também tem seu preço: o centrão aproveita para passar sua própria boiadinha, que inclui a mudança na lei da Ficha Limpa aprovada no Senado e a priorização da reforma administrativa na Câmara, tema que conta com as simpatias do mercado, é complexo e corre o risco de se estender. Ainda pior, o governo está se vendo obrigado a defender a autonomia do Banco Central junto com o mercado financeiro e contra o projeto que prevê a demissão de diretores do Banco pelo Congresso, uma represália pelo bloqueio da compra do Banco Master pelo BRB, cujo lobby envolvia figuras proeminentes do centrão. Na lista de pendências do Planalto ainda há o orçamento de 2026, já encaminhado ao Congresso e cuja aprovação é estratégica para garantir os recursos em ano eleitoral. Mesmo com o PIB em expansão, há uma desaceleração a caminho que pode vir a prejudicar a arrecadação e restringir a margem de investimentos. Sem falar que um possível atraso na aprovação da matéria por problemas de articulação política implicaria em contingenciamento de despesas, como ocorreu no primeiro semestre deste ano. 

 

.Ponto Final: nossas recomendações.

.Big Techs, os novos senhores da guerra. Livro mostra o envolvimento das gigantes de tecnologia nos grandes conflitos globais. No Outras Palavras.

.A transformação do Brasil. N’A Terra é Redonda, Marcio Pochmann interpreta as mudanças estruturais do país e sua inserção global.

.A mão invisível do PCC. A Piauí explica como funciona o esquema de lavagem de dinheiro bilionário que passa pela Faria Lima. 

.O debate sobre terrorismo. O que está por trás das pressões de Trump para classificar grupos criminosos brasileiros como terroristas? No Diplô Brasil.

.O legado de destruição ambiental de Bolsonaro. O Observatório do Clima relembra os atos do ex-presidente contra o clima, as florestas e os povos indígenas. 

.O Tigrinho não é fofo à toa; como o design explica vício em apostas online? Na Lupa, especialistas analisam a dimensão psicológica do vício.

.Luis Fernando Veríssimo, o artista que retratou o Brasil. Frei Betto escreve uma despedida ao cronista que nos deixou nesta semana. Na Revista Ópera.

 

Ponto é escrito por Lauro Allan Almeida Duvoisin e Miguel Enrique Stédile.



quinta-feira

"Movimento Armorial 50 Anos”




Com curadoria de Denise Mattar e consultoria de Manoel Dantas Suassuna, filho de Ariano Suassuna,

está acontecendo no CCBB, Rio de Janeiro, uma exposição sobre o movimento armorial. A exposição faz parte da mostra "Movimento Armorial 50 Anos” que celebra o cinquentenário do movimento liderado pelo dramaturgo, professor, pintor, músico e escritor Ariano Suassuna (1927-2014).



 A mostra tem caráter multicultural conjugando artes plásticas, palestras literárias e encontros musicais.


Quem quiser conferir segue a localização e contatos:

Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro/RJ. Telefone: (21) 3808-2020 e ccbbrio@bb.com.br Aberto: Segundas de 09h às 21h; terças fechado; de quarta a sábado de 09h às 21h e domingo de 09h às 20h.

Elaine Cristina Rodrigues de Souza

segunda-feira

Poema de D. Pedro Casaldáliga: Caminho que a gente é


Retirante
Só caminho
É o que há.

Terra de roça e morada
Não tem mais.
Os sete palmos de outrora
Nem todos vão encontrar!

Retirante,
Caminheiro,
Só caminho
É que há.

Caminho que a gente é,
Caminho que a gente faz:
Para viver,
Para andar;
Para outros caminheiros se ajuntar.
Caminho para os parados se animar.
Para os perdidos, de novo achar.
Para os mortos não faltar!

Caminho que a gente é,
Caminho que a gente faz.

Se tem cerca,
Não tens braços
E facão para cortar?
Se a noite fechou-te o rumo,
Procura junto aos irmãos:
Coração em companhia,
Sempre encontra seu luar.

Deus é Deus
Em tudo e sempre.
A história, a gente faz,
Lavrando no dia-a-dia
Nossa hora e seu lugar.

Recolhe o sangue dos mortos
No sol de cada manhã.
Colhe dos ventos o alerta.
Dos moços colhe o afã
Dos índios a liberdade.
E das crianças a paz.

Faz do canto do teu povo
O ritmo de teu andar.
Sacode o largo letargo,
Deixa a saudade pra trás:
Quem caminha na Esperança
Faz no hoje o amanhã!

Deixa os garimpos de lado,
Se te queres bamburrar.
A terra, que é mãe de todos,
Amor de todos será!

Caminheiro,
Companheiro,
Só caminho
É o que há:
Caminho que a gente é,
Caminho que a gente faz!

Por ora,
Isso é o que há...
Mas, um dia o mundo vira
E tem o que haverá!

domingo

O QUILOMBO DOS PALMARES VIVE!



 
Na nossa visita aprendemos e observamos muitas coisas durante nossa estada em janeiro de 2018. Mas nem tudo conseguiremos registrar. Faremos breves pontuações. A preservação da floresta na Serra da Barriga destoa do cenário que vemos ao redor, com extensos hectares de mata transformada em campos agrícolas, nos quais predominam os canaviais. Levando-se em conta que a criação do Parque Nacional da Serra da Barriga é relativamente recente é de se louvar que ainda seja possível encontrar áreas de mata fechada e árvores centenárias na localidade do antigo Quilombo. Um dos fatores que certamente justificam essa mata preservada é a dificuldade de acesso ao topo da Serra da Barriga, principalmente antes da criação do Parque. 
Trata-se do Parque Memorial Quilombo dos Palmares foi implantado em 2007, em um platô (área plana) do alto da Serra da Barriga. O local, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1985, recria o ambiente da República dos Palmares – o maior, mais duradouro e mais organizado quilombo já implantado nas Américas. Fica localizado na Serra da Barriga a cerca município de União dos Palmares, situado a 09 quilômetros de Maceió, capital do estado de Alagoas.
Neste lugar podemos ver edificações do Quilombo dos Palmares com paredes de pau-a-pique, cobertura vegetal e inscrições em banto e yorubá, avista-se o Onjó de farinha (Casa de farinha), Onjó Cruzambê (Casa do Campo Santo), Oxile das ervas (Terreiro das ervas), Ocas indígenas e Muxima de Palmares (Coração de Palmares).
São os espaços Acotirene, Quilombo, Ganga-Zumba, Caá-Puêra, Zumbi e Aqualtune.
















Ancestralidade: 
Lá podemos evocar as memórias de nosso povo que lutou pela liberdade contra a escravidão. Ali viveram 20 mil pessoas negras que se rebelaram ocupando aquele espaço no alto de matas fechadas com aproximadamente 553 metros de altitude. Entre 1567 e 1695 lutaram e foram assassinados. Mas quem vai hoje ao Quilombo dos Palmares ainda sente vivos a energia e o desejo por igualdade, liberdade e democracia. 

Memória:
Com a criação do Parque na década de 1990, houve um esforço dos grupos e movimentos criados em prol da valorização das heranças negras e africanas para reconstruir o Quilombo dos Palmares. Assim, a totalidade das edificações encontradas no Quilombo são reproduções daquelas que, há mais de 300 anos, foram destruídas pela expedição militar do bandeirante Domingos Jorge Velho. As casas e instalações atuais somam-se aos espaços naturais - árvores centenárias, rochas, o lago repleto de peixes, as urnas funerárias ainda encravadas no solo - para a constituição do atual Quilombo dos Palmares em um grande Lugar de Memória da resistência escrava ao cativeiro.

Resistência:
Conhecer os lugares não reverenciados pelo turismo convencional, compreender a história e a memória que emanam nos faz mais potentes e resistentes na defesa do conhecimento étnico racial do nosso povo imprescindível para a construção da nossa identidade.


Energia e espiritualidade
Está diante do lago e da árvore sagrada é tão forte e energético que além de mexer com a nossa emoção nos faz retornar mais fortes.






A história do país é constituída da contribuição do relato das experiências dos diversos povos e nações ou o elo menos deveria ser assim. Entretanto, o que temos lido tradicionalmente nos livros didáticos e aprendido na escola é uma história contatada pelos colonizadores europeus e seus descendentes. Indígenas e negros são representados geralmente de forma estereotipada e insipiente. 

Extra:
Fomos guiados pelo pesquisador e mestre capoeirista Mano Gill, https://www.facebook.com/jildaldo.araujo, que nos recebeu muito bem além de seu irmão, esposa e filhos que fizeram uma bela apresentação de capoeira para a gente.
Além disso, após a visita almoçamos restaurante Baobá Raízes e tradições de Mãe Neide. Comida gostosa, ótima recepção, espaço tranquilo, ótima energia! Parabéns. Amamos. Uma experiência deliciosa! Vale à pena conhecer. https://www.facebook.com/baobarestaurante
  

Fontes:
1.      Registros fotográficos e memórias da nossa viagem de janeiro de 2018. 
 Elaine Rodrigues, Átila Rodrigues e Márcio Coelho. 
3.      SITE SERRA DA BARRIGA-QUILOMBO DOS PALMARES http://serradabarriga.palmares.gov.br/
4.      Guia realizada pelo capoeirista e pesquisador Mano Gil


domingo

segunda-feira

ARTE, LUDICIDADE E MOVIMENTO ( registro da aula do dia 11/04/2014 e referências)

ARTE, LUDICIDADE E MOVIMENTO / Tópicos para reflexão sobre o corpo 
AULAS DOS DIAS 04 E 11/04/2014


Prof. Elaine Pernambuco

SOBRE SITUAÇÕES VIVENCIADAS NAS ESCOLAS AINDA HOJE ANALISEMOS:

·         Modo de funcionamento descolado do mundo natural;
·         Denominada por Foucault (1987) como instituição de seqüestro, a escola e outras instituições, como os presídios, os hospícios e os quartéis, visavam controlar não apenas o tempo dos indivíduos, mas também seus corpos, extraindo deles o máximo de tempo e de forças;
·         Descartes (1596-1650) é o expoente desta distinção entre a substância ou “coisa” extensa (res extensa) e substância ou a “coisa” pensante (res cogitans). Para o pensamento cartesiano, o corpo material opõe-se ao espírito, à alma;
·         Em função de sua tarefa disciplinadora, a escola, desde tempos nem tão remotos assim, lançava mão, inclusive, de castigos corporais. O corpo disciplinado era aquele do silêncio, da imobilidade, do controle dos movimentos. O corpo que obedecia às prescrições adultas, que se amoldava às regras socialmente impostas.
REFLEXÕES:
·         Na contramão da concepção cartesiana – em que a mente domina o corpo e as paixões, e tem o poder de explicar todas as funções corporais de modo puramente mecânico – Espinosa (1632-1677), ao invés de perguntar “o que é um corpo”, ao invés de buscar uma definição, interroga: “o que pode um corpo?”;
·         Para Maturana (2001), o conhecimento não é representativo, não está gravado na mente humana, mas é corpóreo – está gravado em nossos corpos, o que inclui outras dimensões que não só a mente racional humana: inclui as sensações corporais e os sentimentos vivenciados. No entanto, estamos inseridos em uma cultura que enfatiza o conflito mente-corpo e a escola acaba reproduzindo esta dualidade em suas estruturas curriculares e em suas rotinas;
·         Reafirmamos nosso desejo de contribuir para um mundo diferente, uma vida menos banal, onde a “ética do cuidado” possa retomar o seu valor, ao favorecer em cada um o encontro com sua maneira singular de ser.
·         Na contramão do que é hegemônico, esta postura exigiria uma crença na vida como vontade de potência, e, por outro lado, uma concepção de conhecimento e de aprendizagem que não obedece a hierarquias,  que se processa de maneira rizomática, sem fronteiras (Deleuze, 2002). Nesta perspectiva, o cuidar seria uma referência importante, porque: (...) orienta o trabalho em relação a três ecologias (Guattari, 1990) e nos ajuda a avaliar:
·  I) a qualidade dos espaços/atividades Relacionadas ao eu (ecologia pessoal);
·  II) a qualidade das interações coletivas, relacionadas ao nós (ecologia social); e
·  III) a qualidade das relações com a natureza (ecologia ambiental) (Tiriba, 2007, p. 49).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELEUZE, Gilles. Espinosa, filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.
GUATTARI, Félix. “As três ecologias”. Campinas: Papirus, 1990.
FOUCAULT. Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1987.
TIRIBA, Léa. “Reinventando relações entre seres humanos e natureza nos espaços de educação infantil”. Revista Presença Pedagógica, v.13, n.76, jul./ago., Belo Horizonte, Editora Dimensão, 2007.
MATURANA, Humberto R., VARELA, Francisco J. A Árvore do Conhecimento. SãoPaulo: Editora Palas Atena, 2001.
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
TIRIBA, Léa. “Reinventando relações entre seres humanos e natureza nos espaços de educação infantil”. Revista Presença Pedagógica, v.13, n.76, jul./ago., Belo Horizonte, Editora Dimensão, 2007.























Músicas utilizadas:

Wolfgang Amadeus Mozart 1. AS BODAS DE FíGARO. "ABERTURA 4B SINFONIA N? 40 EM SOL ME-NOR, K. SSO 2. MOLTO ALLEGRO 7:27 3. ANDANTE 7B 4. MENUETTO. ALLEGRETTO 356 S. ALLEGRO ASSAI 651 SINFONtA N? 41 EM MAIOR, K. "JÚPITER" 6 ALLEGRO VIVACE 7 ANDANTE CANTABILE 816 8. MENUETTO: ALLEGRETTO 4 38 FINALE. MOLTO ALLEGRO 832

Referências bibliográficas: GENÚ, Marta. A corporeidade e as dimensões humanas. Disponível em:< http://www.artigocientifico.com.br/uploads/artc_1188342579_46.>