A princípio os alunos resistiram e questionaram a necessidade de comparecer à escola em um dia em que costumavam realizar outras atividades.
Diante dessa demanda de esclarecimento um debate foi estabelecido antes das aulas acontecerem e através do argumento de que as não são castigos, mas direito dos alunos enquanto cidadãos estes compareceram.
Para contextualizar o momento vivenciado tendo em vista o contexto político de reposição de greve e o advento do folclore que bebe na cultura popular marcada por resistência e luta, a professora apresentou para os alunos os conteúdos do folclore da cultura popular legitimados pelo último congresso brasileiro de folclore. Como foram realizados jogos corporais, apresentação de vídeos e slides ressaltando a origem e manifestações folclóricas e populares.
A luta do negro, do indígena e das demais comunidades foi estudada organicamente e não apenas vista como “coisas passadas”. Assim, os alunos puderam verificar que o jongo, o maracatu, alguns ditados populares, o frevo entre outras formas de expressão do povo continuam a existirem como forma de não deixar morrer a cultura e a sabedoria do povo que é passada de geração para geração.
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