Proprietário saiu para trabalhar e deixou carro na rua.
Governo diz que assumirá responsabilidade se for provada culpa do Estado.
219 comentários
Vizinhos do proprietário de um carro preto destruído parcialmente pela
passagem de um blindado no Vidigal, na Zona Sul do Rio, disseram que o
dono chorou ao ver o veículo.
Segundo Dalia Rodrigues, o dono do carro se chama Calixto e é morador desde criança da comunidade. “O primeiro emprego dele foi aos 15 anos, no McDonald's. Ele é um menino trabalhador, passa o dia inteiro fora. Tudo o que ganha vai para a família”, disse Dalia.
Segundo Dalia Rodrigues, o dono do carro se chama Calixto e é morador desde criança da comunidade. “O primeiro emprego dele foi aos 15 anos, no McDonald's. Ele é um menino trabalhador, passa o dia inteiro fora. Tudo o que ganha vai para a família”, disse Dalia.
Vizinhos dizem que veículo era 'o xodó' do dono
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
“Avisaram o Calixto que o carro dele tinha sido destruído e ele foi lá
ver. Ele chorou e acho que tava tudo perdido. Uns moradores falaram para
ele tirar foto e reclamar", acrescentou ela.
A reportagem do G1 foi até a casa onde, segundo os vizinhos, Calixto vive com a mãe e uma irmã, na Rua Noronha Filho, dentro da comunidade. A casa estava vazia. Segundo vizinhos, ele havia saído para trabalhar.
“O carro é usado pelo Calixto para trabalhar todo o dia. Ele cuidava daquele carro com todo cuidado, polia e lavava no fim de semana. Era o xodó dele. Agora, ficou sem eira nem beira”, diz outro vizinho, Isaías.
A reportagem do G1 foi até a casa onde, segundo os vizinhos, Calixto vive com a mãe e uma irmã, na Rua Noronha Filho, dentro da comunidade. A casa estava vazia. Segundo vizinhos, ele havia saído para trabalhar.
“O carro é usado pelo Calixto para trabalhar todo o dia. Ele cuidava daquele carro com todo cuidado, polia e lavava no fim de semana. Era o xodó dele. Agora, ficou sem eira nem beira”, diz outro vizinho, Isaías.
Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, os moradores
da comunidade que quiserem apresentar alguma queixa relacionada à
atuação das forças de pacificação devem procurar a Ouvidoria da
Polícia.
Segundo a secretaria, a Ouvidoria da Polícia está fazendo um plantão
especial nos próximos dias para receber reclamações, sugestões e elogios
da população em relação à Operação Choque de Paz. O telefone da
Ouvidoria – 3399-1199 – terá atendimento de 9h às 17h; nos demais
horários, o cidadão poderá deixar recado na secretária eletrônica. A
Ouvidoria também possui um email para receber manifestações dos
cidadãos: ouvidoriadapolicia@proderj.rj.gov.br.
Ainda segundo a assessoria, em tempo, as denúncias serão checadas e
caso comprovado dano por parte do Estado, a Secretaria de Segurança irá
assumir essa responsabilidade.
A assessoria da Marinha informou que até o momento não tem qualquer
informação sobre destruição de veículos nas comunidades por blindados da
instituição.
Ocupação da Rocinha
A ação de ocupaçao das favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na Zona Sul do Rio de Janeiro, recebeu o nome de Operação Choque de Paz e reuniu 3 mil homens das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, 4 helicópteros da PM e 3 da Polícia Civil. O efetivo da Marinha foi o maior já utilizado em ações nas comunidades.
A ação de ocupaçao das favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na Zona Sul do Rio de Janeiro, recebeu o nome de Operação Choque de Paz e reuniu 3 mil homens das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, 4 helicópteros da PM e 3 da Polícia Civil. O efetivo da Marinha foi o maior já utilizado em ações nas comunidades.
Fonte: Site do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário