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Compartilhando Cultura, formação humana, e cotidiano. 🌼🍀🌻Quero dividir o que aprendo. Transbordar! Elaine Cristina Rodrigues de Souza
quinta-feira
Cinco cidades da Baixada têm mais de 50% da população
domingo
Ciclo de palestras sobre as escolas de samba do Rio de Janeiro
Sábados de Samba & CarnavalEncontros com pesquisadores acadêmicos e personagens do universo do samba para uma reflexão acerca de processos centrais da história das agremiações carnavalescas do Rio de Janeiro. Sempre aos sábados
De 11 de agosto a 1º de setembro de 2012 No auditório do Colégio João Luís – FAETEC
Rua Luís de Lima, 272, Centro, Nova Iguaçu – RJ. Próximo da Via Light e da Vila Olímpica.
Dia 11 de agosto
• A tradição musical do negro e a formação do samba carioca (08:00-10:00)
Palestrantes: Luiz Anselmo (professor de História e mestre pelo PPGH-UFF)
Sérgio Fonseca (professor de Língua Portuguesa, escritor, poeta e lestrista do samba)
• O surgimento das escolas de samba e os desfiles carnavalescos nos anos 30 (10:30-12:30)
Palestrante: Gabriel Turano (professor de História e mestre pelo PPGARTE-UERJ)
Dias 18 de agosto
•As escolas de samba e a vida das populações suburbanas (08:00-10:00)
Palestrante: Fábio Pavão (antropólogo e doutor pelo PPGA-UFF)
•Samba e manifestações carnavalescas na Baixada Fluminense (10:30-12:30)
Palestrante: Serginho Cara Preta (militante do samba e ativista de movimentos culturais da Baixada)
Dia 25 de agosto
• A produção musical de compositores de escolas de samba (08:00-10:00)
Palestrantes: Sérgio Fonseca
Wilson Bombeiro (compositor da Beija-Flor de Nilópolis)
Edeor de Paula (compositor da Em Cima da Hora)
• A patronagem do jogo do bicho (10:30-12:30)
Palestrante: Luiz Anselmo
01 de setembro
•A figura do carnavalesco e a confecção dos desfiles (08:00-10:00)
Palestrante: Ricardo Barbieri (antropólogo e doutorando no PPGSA-IFCS-UFRJ)
•A performance das escolas de samba em desfile (10:30-12:30)
Palestrante: Marcelo Mello (jornalista d’O Globo, membro do júri do Estandarte de Ouro e mestre pelo PPGCOM-UFF)
Público alvo:
Professores e estudantes que desejam aprofundar conhecimentos sobre a cultura do samba carioca.
Sambistas interessados em compartilhar experiências e debater problemas relativos à organização das agremiações e do espetáculo carnavalesco.
Inscrições:
Pelo e- mail luizanselmo80@gmail.com enviando nome completo, profissão, endereço, telefone e e-mail
Pelo telefone 2693-2089, com Luiz Anselmo, de segunda à quarta-feira, de 18:00 às 21:00.
Taxa de participação:R$ 50,00 (referentes ao conjunto das oito palestras), em espécie, no primeiro dia do evento e no local de realização.
Importante: Certificados serão conferidos pela participação em atividade cultural promovida na unidade escolar da FAETEC, mas somente para aqueles inscritos com 75% de frequência ao final do evento.
Coordenação: Luiz Anselmo e Sérgio Fonseca.
De 11 de agosto a 1º de setembro de 2012 No auditório do Colégio João Luís – FAETEC
Rua Luís de Lima, 272, Centro, Nova Iguaçu – RJ. Próximo da Via Light e da Vila Olímpica.
Dia 11 de agosto
• A tradição musical do negro e a formação do samba carioca (08:00-10:00)
Palestrantes: Luiz Anselmo (professor de História e mestre pelo PPGH-UFF)
Sérgio Fonseca (professor de Língua Portuguesa, escritor, poeta e lestrista do samba)
• O surgimento das escolas de samba e os desfiles carnavalescos nos anos 30 (10:30-12:30)
Palestrante: Gabriel Turano (professor de História e mestre pelo PPGARTE-UERJ)
Dias 18 de agosto
•As escolas de samba e a vida das populações suburbanas (08:00-10:00)
Palestrante: Fábio Pavão (antropólogo e doutor pelo PPGA-UFF)
•Samba e manifestações carnavalescas na Baixada Fluminense (10:30-12:30)
Palestrante: Serginho Cara Preta (militante do samba e ativista de movimentos culturais da Baixada)
Dia 25 de agosto
• A produção musical de compositores de escolas de samba (08:00-10:00)
Palestrantes: Sérgio Fonseca
Wilson Bombeiro (compositor da Beija-Flor de Nilópolis)
Edeor de Paula (compositor da Em Cima da Hora)
• A patronagem do jogo do bicho (10:30-12:30)
Palestrante: Luiz Anselmo
01 de setembro
•A figura do carnavalesco e a confecção dos desfiles (08:00-10:00)
Palestrante: Ricardo Barbieri (antropólogo e doutorando no PPGSA-IFCS-UFRJ)
•A performance das escolas de samba em desfile (10:30-12:30)
Palestrante: Marcelo Mello (jornalista d’O Globo, membro do júri do Estandarte de Ouro e mestre pelo PPGCOM-UFF)
Público alvo:
Professores e estudantes que desejam aprofundar conhecimentos sobre a cultura do samba carioca.
Sambistas interessados em compartilhar experiências e debater problemas relativos à organização das agremiações e do espetáculo carnavalesco.
Inscrições:
Pelo e- mail luizanselmo80@gmail.com enviando nome completo, profissão, endereço, telefone e e-mail
Pelo telefone 2693-2089, com Luiz Anselmo, de segunda à quarta-feira, de 18:00 às 21:00.
Taxa de participação:R$ 50,00 (referentes ao conjunto das oito palestras), em espécie, no primeiro dia do evento e no local de realização.
Importante: Certificados serão conferidos pela participação em atividade cultural promovida na unidade escolar da FAETEC, mas somente para aqueles inscritos com 75% de frequência ao final do evento.
Coordenação: Luiz Anselmo e Sérgio Fonseca.
sábado
A ratoeira (Reflexão sobre isolamento x coletividade)

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.O rato foi até o porco e lhe disse:- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces. O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse: - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro cozinhou o porco.
A mulher não melhorou, não sobreviveu. Muita gente veio para a despedida final à mulher do fazendeiro. O fazendeiro então teve de abater a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.“O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe.”O sucesso de qualquer grupo depende de todos nós.
A consocial e a Educaçao do povo brasileiro
A sociedade encontra – se
reunida em discussão em Brasília na 1ª Consocial Conferência Nacional de
Transparência e Controle Social com vistas a construir o plano nacional de
transparência.
Tivemos
a satisfação de participar desse importante momento,porém, consideramos que
para que haja transformação na postura da sociedade como um todo,
pressupomos necessariamente uma mudança no contexto educacional por
acreditarmos que a formação precisa rever algumas questões.
Nesse sentido,
discutimos no eixo II, um dos quatro eixos propostos para otimizar as
discussões, a temática de Mecanismos de controle social, engajamento e
capacitação da sociedade para o controle da gestão pública.
Assim fizemos as alterações devidas na proposta
2.1 que incorporava várias propostas construídas por toda população brasileira
em conferências estaduais, municipais e nas conferencias livres e assim
apresentamos o seguinte texto para ser apreciado na plenária final junto com o
conjunto das propostas dos outros eixos resultando no seguinte texto:

segunda-feira
A respeito da relação educação e segurança nas escola
Aos colegas professores/as,
Vale a pena ler as (excelentes) colocações da Professora Ana Maria Monteiro (Faculdade de Educação - UFRJ) sobre a questão dos PMs nas escolas estaduais do Rio.
Amig@s
Envio mensagem que escrevi após participar do Jornal Nacional ontem.
Na noite de 5 feira, dia 3 de maio, na aula do Cespeb, fui informada pelos professores sobre a decisão do governo do estado do Rio de Janeiro de alocar policiais armados em colégios "perigosos???", medida que já estava, inclusive, implantada em colégios onde alguns deles atuam.O impacto era geral.
Surpresa, indignação e, posso dizer, raiva eram sentimentos expressos misturados com constrangimento, preocupação sobre o que poderia acontecer em futuro próximo e até mesmo a impotência e um certo medo frente a esta medida radical que nem em tempos de ditadura militar vimos acontecer.
Policiais armados, de plantão nas escolas, em seus horários de folga -possibilidade de legalização o "bico"?- para a "defesa do patrimônio" das escolas?. Entre o espanto e o choque frente ao que eu ouvia, discutimos as possíveis razões para a medida e que medidas poderíamos tomar junto ao SEPE, sindicato e Ministério público. Informei que apresentaria uma moção de repúdio na Congregação. Ontem, sexta-feira, fui contactada pela equipe do Jornal Nacional para saber de nossa visão sobre a questão. Fui convidada para gravar uma entrevista que foi ao ar, editada e reduzida, mas que recortou o ponto principal de minha posição.
Escola não é lugar de polícia. Escola é lugar de educação através dos saberes, da produção de conhecimentos e onde aprendemos que podemos buscar resolver conflitos através de argumentos, da palavra. Onde aprendemos que somos diferentes e que as diferenças nos ajudam a aprender sobre quem somos.
Expliquei que a presença de policiais armados na escola deixa implícita a idéia de que em última instância, é através das armas que se resolvem os conflitos. E que, ao contrário, defendo que escola é lugar para se aprender sobre nossos direitos e responsabilidades, para reconhecer e repudiar a violência e desigualdades. Por mais que situações de conflitos, violência ocorram, e vão ocorrer sempre, não é a presença de policiais armados que vai evitá-las e resolvê-las.
Polícia na escola é mais um fator de violência ao esvaziar a autoridade dos professores e constrangê-los, fragilizá-los. Censurá-los? Entendo que o dever do estado é manter uma escola com infra-estrutura, condições de trabalho,salários dignos e que apoie os docentes nos momentos difíceis que venham a ocorrer. Polícia garante a segurança nas ruas, nos arredores da escola e, se for preciso, é chamada para entrar e atuar em casos específicos de roubos, invasões, depredações, presença de armas.Mas entra e sai. De alguma maneira, alocar policiais na escola revela a impotência do Estado e de sua política educacional que não consegue encontrar alternativas educacionais para o enfrentamento dos desafios contemporâneos apresentados pela escola.
Escola é lugar de estudantes, professores e de trabalhadores de apoio, em relação entre si, com o outro e com os saberes. Através dos saberes descobrem mundos e possibilidades de vida e de busca da felicidade.
Educação como prática política de liberdade é o desafio que nos anima e incita a prosseguir."
Ana Maria Monteiro
domingo
Escolas com adicional de difícil acesso (Nova Iguaçu/rede municipal)
O DECRETO nº 9.379/12 publicado no Diário Oficial da Prefeitura de Nova Iguaçu apresenta a relação das 25 escolas situadas em local de difícil acesso. Professores nelas lotados receberão 20% de adicional sobre o salário base:
Unidade Escolar/ bairro
1 Escola Municipal Adrianópolis – Adrianópolis
2 Escola Municipal Barão de Tinguá – Tinguá
3 Escola Municipal Barão de Guandu – Vila de Cava
4 Escola Municipal Campo Alegre – Campo Alegre
5 Escola Municipal Daniel Nogueira Ramalho – Parque Estoril
6 Escola Municipal Dr. José Brigagão Ferreira – Carlos Sampaio
7 Escola Municipal Jaceruba – Jaceruba
8 Escola Municipal Jardim Montevidéo – Jardim Montevidéo
9 Escola Municipal Professora Lúcia Viana Capelli – Iguaçu Velho
10 Escola Municipal Shangri-lá – Lagoinha
11 Escola Municipal Vale do Tinguá – Tinguá
12 Escola Municipal Visconde de Itaboraí – Ipiranga
13 Escola Municipal Althair Pimenta de Moraes – Três Fontes
14 Escola Municipal Chaer Kazem Kalaoum – Campo Alegre
15 Escola Municipal Dr. Juvenil de Souza Lopes – Parque Alvorada
16 Escola Municipal José de Anchieta – Austin
17 Escola Municipal José Luiz da Silva – Austin
18 Escola Municipal Prof. Iramar da Costa Lima Miguel – Cdor. Soares
19 Escola Municipal Prof. Joaquim de Freitas – Campo Alegre
20 Escola Municipal Prof. Márcio Caulino Soares – Austin
21 Escola Municipal Prof. Nabor Othuki – Valverde
22 Escola Municipal Paulo Roberto Fiorenzano Araújo – Geneciano
23 Escola Municipal Três Marias – Cabuçu
24 CIEP 373 Brigadeiro Teixeira – Km 34
25 EMEI Glauco José Vaz Gonçalves – Santa Rita
2 Escola Municipal Barão de Tinguá – Tinguá
3 Escola Municipal Barão de Guandu – Vila de Cava
4 Escola Municipal Campo Alegre – Campo Alegre
5 Escola Municipal Daniel Nogueira Ramalho – Parque Estoril
6 Escola Municipal Dr. José Brigagão Ferreira – Carlos Sampaio
7 Escola Municipal Jaceruba – Jaceruba
8 Escola Municipal Jardim Montevidéo – Jardim Montevidéo
9 Escola Municipal Professora Lúcia Viana Capelli – Iguaçu Velho
10 Escola Municipal Shangri-lá – Lagoinha
11 Escola Municipal Vale do Tinguá – Tinguá
12 Escola Municipal Visconde de Itaboraí – Ipiranga
13 Escola Municipal Althair Pimenta de Moraes – Três Fontes
14 Escola Municipal Chaer Kazem Kalaoum – Campo Alegre
15 Escola Municipal Dr. Juvenil de Souza Lopes – Parque Alvorada
16 Escola Municipal José de Anchieta – Austin
17 Escola Municipal José Luiz da Silva – Austin
18 Escola Municipal Prof. Iramar da Costa Lima Miguel – Cdor. Soares
19 Escola Municipal Prof. Joaquim de Freitas – Campo Alegre
20 Escola Municipal Prof. Márcio Caulino Soares – Austin
21 Escola Municipal Prof. Nabor Othuki – Valverde
22 Escola Municipal Paulo Roberto Fiorenzano Araújo – Geneciano
23 Escola Municipal Três Marias – Cabuçu
24 CIEP 373 Brigadeiro Teixeira – Km 34
25 EMEI Glauco José Vaz Gonçalves – Santa Rita
sábado
Diversao (O que está faltando no texto abaixo?)
NO FINAL VOCÊ VERÁ A RESPOSTADuvido descobrir...
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terça-feira
Concurso para a área de Saúde e Educação de Nova Iguaçu/RJ
Atualizado em 23/05/12: Veja aqui relação vaga x candidato.
Gente, saiu o edital do concurso de Nova Iguaçu para
diversos cargos na área da saúde e da Educação.
Coloco aqui o link para o edital.
Bons estudos!
domingo
Redes estaduais e municipais aderem à greve dos professores - Portal Vermelho
Professores de todo país cruzaram os braços durante três dias pelo cumprimento da Lei do Piso. Nesta sexta-feira (16), no encerramento da paralisação, diversas cidades foram cenários de manifestações. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que promoveu a greve, avalia como positiva a greve. Além da adesão das redes estaduais, as redes municipais se juntaram aos protestos. Em São Paulo, 10 mil se reuniram em assembleia.
Professores votam por nova assembleia no dia 20 de abril em S. Paulo
/ foto: Terra
“Mostramos aos governadores e prefeitos que nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na Constituição”, avaliou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Em alguns estados, como Pernambuco, mais de 80% das escolas estaduais ficaram sem atividade. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, chegou a 90% e 95%, respectivamente. Em Curitiba (PR), 95% dos educadores do município aderiram. Em Belo Horizonte (MG), das 225 escolas estaduais, 128 escolas (56%) da rede estadual foram para às ruas protestar.
Com relação à grande adesão de professores das redes municipais, Marta Vanelli, secretária-geral da CNTE, explicou ao Vermelho que o fato tem relação direta com o aumento recente de 22% do piso, no final de fevereiro, passando de R$1.187 para R$ 1.451.
“A gente imaginava que iria ter adesão dos professores municipais por causa do anúncio dos 22% de aumento do piso nacional. A paralisação, para eles, é uma forma de pressionar os prefeitos a concederem os aumentos antes do prazo legal instituído pela lei eleitoral para dar aumento aos servidores, que é 6 de maio”, disse a secretária-geral da CNTE, referindo-se às eleições deste ano.
Professora da rede estadual de Santa Catarina, Marta Vanelli acompanhou as manifestações nas cidades de Rio Grande e Pelotas onde, segundo ela, a paralisação foi positiva e bem recebida pela população.
Plano de carreira
Outro ponto destacado nas manifestações foi o plano de carreira, previsto na Lei do Piso. Os professores explicam que a Lei Nacional do Piso não se restringe ao valor do salário base. Também regula a jornada e a carreira.
“Há uma divergência dos governadores e prefeitos ao interpretar o conceito da lei do piso. Piso é vencimento inicial da carreira do magistério público. Quando falamos isso, já estamos dizendo que existe um plano de carreira. Mas, infelizmente, muitos gestores levam em consideração apenas o salário e acabam incorporando na remuneração as gratificações já existentes”, contou Vanelli.
Ou seja, o cálculo dos ganhos de professores mais experientes, que recebem acima do piso, devem ser feitos com base no salário inicial de R$ 1.451. “Para os professores de nível superior, que devem ganhar no mínimo 50% a mais que os de nível médio (é o que defende a CNTE), o salário deve ser no mínimo de R$ 2.176, 50”, exemplificou a dirigente sindical.
Ela lembrou que as gratificações, feitas para incentivar a permanência do professor em sala de aula, e os pisos devem ser discutidos regionalmente, já que cada caso é um caso.
“A lei garante o piso para jornada semanal de até 40 horas justamente para garantir que os diferentes pisos que existem no país sejam contemplados. Há pisos menores de 20 ou 30 horas semanais, que devem receber o valor integral do piso nacional”, completou Marta Vanelli. As horas da jornada de trabalhado são determinadas por leis estaduais e municipais.
Para a categoria agora, a próxima grande batalha é no Congresso Nacional, contra a votação do projeto de lei que altera os critérios de reajuste do piso, levando em conta somente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e não o custo aluno, como determina a Lei do Piso.
“Aceitamos discutir sobre a questão, mas não vamos discutir nada que não seja valorização, que é o que determina o Plano Nacional de Educação. O INPC apenas reajusta e não valoriza. Já concordamos que deve ser custo aluno consolidado, e não o valor estimado para o próximo ano”, declarou Marta.
Sobre essa questão, o ministro da Educação, Aluizio Mercadante, já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso Nacional, afirmando que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste do piso.
Jornada extraclasse
Cerca de 10 mil professores de São Paulo decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na capital, fazer um novo encontro em 20 de abril para definir se a categoria vai entrar em greve. Os educadores aguardam, antes disso, um posicionamento do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a jornada extraclasse, que está prevista na lei nacional do piso do magistério. Inicialmente, a categoria havia declarado que decretaria a continuidade da greve no estado de São Paulo.

Professores reunidos próximo ao Palácio dos Bandeirantes,
sede do governo paulista / foto: Apeoesp
O estado cumpre o piso nacional dos professores, mas os professores reivindicam o dispositivo da lei nacional, que determina que um terço da jornada seja destinado para atividades extraclasse. Os trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp), defendem que o tempo de sete aulas seja dedicado a atividades como correção de provas e preparação das aulas. No planejamento atual, esse período é de apenas uma aula. Na versão do governo, a divergência se dá porque cada aula deveria ter 60 minutos, mas, desde janeiro, tem apenas 50 minutos. O governo alega que os dez minutos restantes servem para que os docentes promovam as atividades extraclasse. Entretanto, para o sindicato dos professores, esse período é destinado à mudança de salas de aula e atendimento a alunos.
De São Paulo
Deborah Moreira, com agências
/ foto: Terra
“Mostramos aos governadores e prefeitos que nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na Constituição”, avaliou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Em alguns estados, como Pernambuco, mais de 80% das escolas estaduais ficaram sem atividade. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, chegou a 90% e 95%, respectivamente. Em Curitiba (PR), 95% dos educadores do município aderiram. Em Belo Horizonte (MG), das 225 escolas estaduais, 128 escolas (56%) da rede estadual foram para às ruas protestar.
Com relação à grande adesão de professores das redes municipais, Marta Vanelli, secretária-geral da CNTE, explicou ao Vermelho que o fato tem relação direta com o aumento recente de 22% do piso, no final de fevereiro, passando de R$1.187 para R$ 1.451.
“A gente imaginava que iria ter adesão dos professores municipais por causa do anúncio dos 22% de aumento do piso nacional. A paralisação, para eles, é uma forma de pressionar os prefeitos a concederem os aumentos antes do prazo legal instituído pela lei eleitoral para dar aumento aos servidores, que é 6 de maio”, disse a secretária-geral da CNTE, referindo-se às eleições deste ano.
Professora da rede estadual de Santa Catarina, Marta Vanelli acompanhou as manifestações nas cidades de Rio Grande e Pelotas onde, segundo ela, a paralisação foi positiva e bem recebida pela população.
Plano de carreira
Outro ponto destacado nas manifestações foi o plano de carreira, previsto na Lei do Piso. Os professores explicam que a Lei Nacional do Piso não se restringe ao valor do salário base. Também regula a jornada e a carreira.
“Há uma divergência dos governadores e prefeitos ao interpretar o conceito da lei do piso. Piso é vencimento inicial da carreira do magistério público. Quando falamos isso, já estamos dizendo que existe um plano de carreira. Mas, infelizmente, muitos gestores levam em consideração apenas o salário e acabam incorporando na remuneração as gratificações já existentes”, contou Vanelli.
Ou seja, o cálculo dos ganhos de professores mais experientes, que recebem acima do piso, devem ser feitos com base no salário inicial de R$ 1.451. “Para os professores de nível superior, que devem ganhar no mínimo 50% a mais que os de nível médio (é o que defende a CNTE), o salário deve ser no mínimo de R$ 2.176, 50”, exemplificou a dirigente sindical.
Ela lembrou que as gratificações, feitas para incentivar a permanência do professor em sala de aula, e os pisos devem ser discutidos regionalmente, já que cada caso é um caso.
“A lei garante o piso para jornada semanal de até 40 horas justamente para garantir que os diferentes pisos que existem no país sejam contemplados. Há pisos menores de 20 ou 30 horas semanais, que devem receber o valor integral do piso nacional”, completou Marta Vanelli. As horas da jornada de trabalhado são determinadas por leis estaduais e municipais.
Para a categoria agora, a próxima grande batalha é no Congresso Nacional, contra a votação do projeto de lei que altera os critérios de reajuste do piso, levando em conta somente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e não o custo aluno, como determina a Lei do Piso.
“Aceitamos discutir sobre a questão, mas não vamos discutir nada que não seja valorização, que é o que determina o Plano Nacional de Educação. O INPC apenas reajusta e não valoriza. Já concordamos que deve ser custo aluno consolidado, e não o valor estimado para o próximo ano”, declarou Marta.
Sobre essa questão, o ministro da Educação, Aluizio Mercadante, já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso Nacional, afirmando que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste do piso.
Jornada extraclasse
Cerca de 10 mil professores de São Paulo decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na capital, fazer um novo encontro em 20 de abril para definir se a categoria vai entrar em greve. Os educadores aguardam, antes disso, um posicionamento do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a jornada extraclasse, que está prevista na lei nacional do piso do magistério. Inicialmente, a categoria havia declarado que decretaria a continuidade da greve no estado de São Paulo.
Professores reunidos próximo ao Palácio dos Bandeirantes,
sede do governo paulista / foto: Apeoesp
O estado cumpre o piso nacional dos professores, mas os professores reivindicam o dispositivo da lei nacional, que determina que um terço da jornada seja destinado para atividades extraclasse. Os trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp), defendem que o tempo de sete aulas seja dedicado a atividades como correção de provas e preparação das aulas. No planejamento atual, esse período é de apenas uma aula. Na versão do governo, a divergência se dá porque cada aula deveria ter 60 minutos, mas, desde janeiro, tem apenas 50 minutos. O governo alega que os dez minutos restantes servem para que os docentes promovam as atividades extraclasse. Entretanto, para o sindicato dos professores, esse período é destinado à mudança de salas de aula e atendimento a alunos.
De São Paulo
Deborah Moreira, com agências
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